domingo, 20 de novembro de 2011

One Day

É, faz uma década que eu não venho aqui, é bem verdade. Eu sou a rainha de começar coisas e não as terminar, então não vou nem dar desculpas pro fato de não ter terminado o projeto dos casais ou por nunca mais aparecer aqui. Vou direto ao motivo do post, personagens que me marcaram de forma inegável...


Não vou negar, fiquei sabendo sobre One Day quando fui ao cinema e vi o trailer do filme (sobre o qual eu falarei daqui a pouco). Mas eu tenho manias e assim que eu soube que era a adaptação de um livro, decidi, claro, que eu tinha que ler o livro primeiro. Iai começou a saga pra achar o livro, que eu não vou detalhar aqui. O importante é que graças a Adara, eu peguei o livro pra ler, finalmente, no final do mês passado e, seriously, me apaixonei.

(falarei sobre detalhes do enredo aqui, se você não leu o livro NÃO LEIA O POST. Sério mesmo. Não estrague a experiência!)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

I love your sense of humor... It's wrong.

Love is you, you and me. Love is knowing we can be.

John Lennon



Sempre tem aqueles atores que te fazem ver filmes só por que eles estão no elenco... Todo mundo tem aquele ator ou atriz que faz você ver as coisas mais ridículas e absurdas da história do cinema só pelo fato deles aparecerem nos créditos.

Eu não tenho um ou dois desses atores, tenho vários. A última a entrar nessa lista (que já contém Jennifer Aniston, Julia Roberts, Josh Holloway, Lauren Graham, entre outros) foi a Stana Katic. Desconhecida no Brasil, ela é a atriz principal de Castle, uma série americana também pouco conhecida na nossa terra. Mas o fato é que eu vejo a série e não foi preciso de muito para me fazer apaixonar pela atriz.

Bom, a algum tempo atrás começaram a sair fotos e alguns teasers do seu novo filme, For Lovers Only, e o fandom de Castle enlouqueceu. O teaser não nos dizia nada do filme (era basicamente a Stana e o Mark Polish se agarrando em alguns lugares da França), mas estávamos todos esperando pela estreia do mesmo por amor a atriz.

Então o filme saiu, super indie e sem distribuidor, não chegou aos cinemas propriamente ditos e o mundo dos downloads estava aguardando a sua chegada por que essa seria a única maneira de conseguirmos assistir o filme. E eis que uma amiga conseguiu um link descente e me mandou. Como eu já estava a certo tempo atrás dele, baixei na mesma hora!

Sabe quando você chega pra ver um filme e não tem nenhum tipo de expectativa? Eu fui ver esse filme meio que desse jeito... Tinha brincado antes que o filme não tinha trama, só a Stana e o Mark se pegando enlouquecidamente pela França, e era realmente isso que eu achava que ia acontecer. Pra minha sorte e espanto, não foi nada disso que aconteceu.

For Lovers Only é basicamente uma historia de amor que não é.

Como assim?

O filme segue a French New Wave no estilo que foi feito... Cenografia, trabalho de câmera, figurino, locação, tudo. E o que é isso? É quebrar o paradigma que se tem que o filme tem que ser parado e com um certo estilo para que dê certo, é deixar o filme fluir, não se preocupar com o que se tem em volta, usar tudo e todos em prol do filme e não o contrário como hoje dia muitas vezes é como o cinema é visto. E o filme só funciona por causa disso, por causa dessa entrega, dessa falta de preocupação com o roteiro ou com a maquiagem para que você possa sentir.

Por que é isso que esse filme faz, ele faz você sentir.

Tem muito tempo que eu não vejo um filme que me dê essa vontade louca de escrever sobre ele, ou que me dê vontade de vê-lo de novo logo depois que ele terminou. E foi exatamente esse sentimento que tomou conta de mim ontem depois de terminar de ver o filme. Eu queria simplesmente apertar o play e ver tudo de novo.

Eu poderia contar sobre o que é o filme... Mas não teria a menor graça, exatamente pelo motivo que eu citei acima. Esse é o tipo de filme que você precisa assistir, e de preferencia sem saber o que está acontecendo, eu acho que metade da experiência foi essa.

Mas, voltando a primeira afirmação, o filme é realmente uma historia de amor que não é. Quem assistiu 500 Days Of Summer tem uma ideia do que pode ser isso (não comparando os dois, por favor, bizarramente diferentes, mas dá pra fazer um paralelo depois de ter visto ambos os filmes até que interessante – talvez num próximo post), aquela história que era sobre o amor e não de amor. Essas preposições fazem uma super diferença; e com For Lovers Only é a mesma coisa.

Você começa a história meio que pelo meio, mas não necessariamente pelo meio. Confuso, eu sei, mas insisto que esse é o filme para se sentir, logo, a minha explicação (como eu também já disse) é inútil. Uma historia de amor pode ter muitos começos... Você pode sim se apaixonar várias vezes pela mesma pessoa e nem sempre nos momentos certos. Você pode amar uma pessoa só durante toda a sua vida e mesmo assim o timing entre os dois pode sempre estar um pouco atrasado ou um pouco adiantado e vocês passarem a vida toda sem conseguir terem um tempo para poder viver esse amor, simplesmente serem um com o outro.

O filme acompanha uma parte? O final? Alguns dias da vida deles? Não dá pra saber ao certo... Mas o filme conta a história de Yves e Sofia, que se reencontram em Paris depois de muito tempo longe um do outro. Só essa informação dada já é o suficiente, eu acho, para que faça um pouco de sentido tudo o que eu venho falando.

Mas sim, o filme discorre a partir desse reencontro e o que flui dele, esse amor que consome os dois da maneira mais intensa possível. O filme não é necessariamente um filme sobre uma história de amor, mas sim sobre o amor. Sobre o simples estar com alguém que você ama.

É impressionante o que o filme consegue passar com tão poucos diálogos, não é um filme com um roteiro fenomenal, mas sim essencial. O pouco dialogo que existe vem para ilustrar como essas pessoas lidam mais com o mundo lá fora do que com eles mesmos... Isso nós podemos ver na maneira como o Yves toca no rosto da Sofia, ou como ela brinca com o cabelo dele quando eles estão deitados sem dizer nada um pro outro. O roteiro, ou a falta dele para algumas pessoas, é o que nos deixa perceber a intimidade dessas duas pessoas, como elas conseguem falar tantas coisas com um olhar ou um gesto, como se tudo no mundo fizesse sentido a partir do momento em que você olha nos olhos da outra pessoa. Como eles simplesmente são.

Por isso que eu repito que esse filme não foi feito para ser discutido, mas para ser sentido. No mais verdadeiro sentido da palavra.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Luke & Lorelai (Gilmore Girls)

 

E como primeiro casal igualmente adorado pelas duas donas desse blog, nada mais natural do que Luke/Lorelai, né? Afinal, o blog provavelmente não existiria se não fosse Gilmore Girls...

Apesar da série não ser centrada no casal, e sim no relacionamento mãe e filha de suas protagonistas, o relacionamento desses dois personagens definiu o tom de quaase todas as temporadas da série, de uma forma ou de outra..

 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mulder e Scully (Arquivo X)

É meio complexo, pra mim, falar de Mulder e Scully. Junto com Lois e Clark eles foram os primeiros casais que eu gostei, achei bonitinho... Meu pai ama ficção cientifica e HQ’s, então eu conheço Lois e Clark desde que me entendo por gente; e eu acompanhava Arquivo X com o meu pai desde muito pequena (se não me falha a memória o primeiro episodio que eu vi foi Memento Mori – quarta temporada – e eu tinha uns nove ou dez anos).

Então, esse casal é assim, a epítome do que uma parceria deve ser (pra mim). Desculpa os que vieram depois, incluindo os que eu amo também, mas é impossível superar o que Mulder e Scully foram para o gênero, pra internet e para o universo dos fandoms. Eu lia fics Mulder/Scully sem mesmo saber o que fics eram (a revista Sci Fi fez um concurso no começo de 2000 e publicou as melhores fics que foram enviadas e eu li todas elas enlouquecidamente sem nem ao menos saber o que tava acontecendo – anos depois eu iria acabar escrevendo fics também, algumas sobre Mulder e Scully mesmo, mas isso é outro assunto).

Mas, vamos lá (e esse é o último post com um casal que nossa querida Luce não conheça, a partir de agora serão casais que as duas adoram, logo, a pressão aumenta em 100%).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Chuck & Sarah (Chuck)


Falar de Chuck e Sarah é fácil, é delicioso, é quase uma terapia... Mas eu sinto que preciso dar um aviso básico: esse post vai conter spoilers do final da 4ª temporada de Chuck, que ainda não foi ao ar no Brasil. Se você acompanha só por aqui e não quer saber, melhor esperar um pouquinho...

(da minha parte esse é o último casal que eu não tenho em comum com a Adara. A partir da semana que vem, meus posts serão de casais que ela também admira com todo o coração, o que aumenta a pressão, né, mas eu farei o possível pra sobreviver... =-P)


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Rick Castle/Kate Becket (Castle)

Nada mais justo que, depois da Luce ter começado isso tudo com o primeiro casal que ela realmente investiu (e enlouqueceu), agora que é a minha vez eu continue com o último casal que me conquistou (faz sentido na minha cabeça).

Comecei a ver Castle sem querer. Me preparei pra não gostar da série mas foi impossível. Eu brinco com as meninas e falo que Castle é igual Chuck, ou você ama ou você odeia; e pensando bem é exatamente por aí que a coisa funciona mesmo (infelizmente elas amam Chuck e eu Castle, seria tudo mais fácil se todas conseguissem amar as duas séries, mas né... aí era pedir demais).

E Castle, como toda boa série policial/criminal/com-agentes-do-FBI-ou-da-CIA você tem dois personagens principais para criar a tensão (aqui no caso Richard Castle e Katherine Beckett), e o que me chamou a atenção é como esses dois personagens não só interagem, mas como desde o inicio existe uma atração entre eles que não é negada (não que eles se peguem logo de cara, longe disso, mas eles brincam com esse fato o tempo todo, nunca deixando o outro esquecer que se ele quiser...).

O Pilot (o episódio que vende a série pro estúdio) sempre serve para que o espectador tenha uma idéia do que seria a série, como os relacionamentos iniciais são forjados e coisas do tipo. Na maioria das vezes, os pontos principais da história não estão ali (ou eles mudam algumas coisas no segundo episódio em diante); mas com Castle, tudo que você precisa saber sobre a série está no Pilot. O jeito playboy de ser do Castle, o fato que a Beckett é fã do trabalho dele a muito tempo, o caso do assassinato da mãe dela, as relações entre o Castle e a família dele, assim como a Beckett com os detetives que a ajudam. Tudo, até mesmo a tensão inicial e a recusa (da parte da Beckett) de ceder a essa tensão são parte fundamental desse primeiro episódio.

(É por isso que agora é um tanto irônico ver que o Castle não quer mais a Beckett indo atrás do assassino da mãe dela, sendo que se não fosse por ele eles nunca teriam reaberto o caso).

Essas pequenas coisas foram o que me fizeram gostar da série e dos personagens, mas o que fez me apaixonar pelos personagens e pelo casal é o fato que eles não se completam. É fácil (e lindo, não me entendam mal), perceber na maioria das séries que os dois personagens que você quer ver juntos são tão diferentes e mesmo assim são perfeitos um para o outro pelo simples fato de serem diferentes. Tem algo um tanto quanto poético nisso tudo, o fato das suas diferenças serem aquilo que os une. E, pra mim, essa é a maior diferença em Castle.

A principio os dois não poderiam ser mais diferentes. Ele, um playboy abusado que em uma ocasião roubou um cavalo da Policia montada de New York (nu) em pleno Central Park; ela, uma detetive “by the book” em todos os aspectos possíveis e imaginários. Essa união, a primeira vista, nunca daria certo. Egos e vidas completamente diferentes. Mas, ao decorrer da primeira temporada (se é que pode se chamar de temporada uma vez que tem somente dez episódios), você já consegue perceber que os dois são na verdade mais parecidos do que ambos imaginam.

Rick Castle tem sim seus momentos de estrelismo e parece ser uma criança adulta (a five year old in a sugar rush), não levando nada a sério e flertando com qualquer coisa que tenha seios e mais de 18 anos; inicialmente é só isso que nós vemos... Mas com o passar do tempo podemos perceber que ele é muito mais “caseiro” do que parece, que ele é um pai presente e amigo (a relação dele com a Alexis é uma das coisas mais adoráveis na TV americana depois de Lorelai e Rory Gilmore), que ele se preocupa com a família dele em primeiro lugar, que não existe nada mais importante do que proteger as pessoas que ele ama e que o apóiam. E isso é basicamente a descrição inicial que seria dada para o personagem da Kate. E ela, por sua vez, depois de algum tempo mais confortável com o fato que o escritor não vai largar o seu pé tão cedo, começa a mostrar um lado mais rebelde dela (a cena em que ela conta que tem uma tatuagem é impagável), mais extrovertido e irônico.

É aí que a beleza do relacionamento dos dois se torna uma experiência rara em relação a alguns outros casais aos quais poderiam ser comparados (e não, não estou me referindo a Booth/Brennan). Eles têm diferenças, sim; mas as suas similaridades são o que os unem. Seria fácil para Beckett simplesmente descartar o Castle como infantil e irresponsável, mas quando ela passa a presenciar o relacionamento dele com a sua filha e a sensibilidade dele com o caso da sua mãe (uma das melhores cenas para descrever esse aspecto do relacionamento dos dois seria a cena final de Sucker Punch quando ele diz que não vai mais continuar com a parceria dos dois por ter passado dos limites durante o caso que os levou a achar o assassino da mãe dela – mas ainda sem saber quem pagou pelo assassinato e por que – e ela não o deixa ir embora, dizendo que quer ele por perto quando ela finalmente achar o verdadeiro culpado), ela é obrigada a rever as opiniões que tinha sobre ele; e é aí que ela começa a se abrir mais e a confiar nele como seu partner (colocar a palavra ‘parceiro’ aqui não daria o mesmo sentido que a palavra em inglês nos dá, desculpa).

Muitas pessoas dizem que o Castle mudou a Beckett. Que com a chegada dele na equipe dela ela passou a ser mais divertida, mais alegre. Eu sou uma das pessoas que não concorda com essas afirmações. Eu acredito sim que ele trouxe esse lado dela que já existia para fora. O fato deles não necessariamente se completarem não quer dizer que eles não tragam para fora o melhor que existe dentro do outro. O Castle consegue sim tirar da Beckett esse lado mais divertido e “care free”, mas não é como se ela nunca tivesse sido assim... Ela mudou muito com a morte da mãe dela e se tornou mais reclusa e séria e pessimista, e com a chegada do Castle ela se solta mais, ele faz com que ela se sinta mais confortável com esse lado da personalidade dela que antes parecia ter deixado de existir.

Mas como tudo em Castle, essa não é uma mão única. Assim como ele ajuda a transpor esse lado mais alegre da Beckett de volta a vida, ela também extrai dele um lado mais responsável e até sério, mas que também já existia antes. Eles conseguem se balancear de uma maneira em que quando o momento exige ambos estão no mesmo lugar, não um fazendo piadinhas e o outro carregando todo o peso do mundo nas suas costas... Agora eles conseguem dividir esse peso, fazendo com que a tarefa de achar assassinos e levar um pouco de conforto para a família das vitimas não seja tão desgastante, mas nunca menos importante.

O fandom de Castle brinca com o fato que nós temos palavras chave para descrever o relacionamento dos dois, uma delas – e a principal eu diria – sendo always (sempre). Eles têm sim muitas coisas em comum além da admiração pelo trabalho do outro, nessas três temporadas é possível perceber um desenvolvimento no relacionamento deles que vai além do interesse romântico, é realmente uma parceria que supera o fato de ela ter um namorado do momento e ele, enquanto a vê caída no chão baleada (para quem não viu o último episodio isso foi um spoiler), fala que a ama.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Organizando essa bagaça...

A aparição da Adara por aqui me inspirou a tentar retomar o projeto... Então eu pensei, já que somos duas, porque não dividir o desafio em dois?

Depois de muito papo e muitas ideias, os casais da nossa vida vão passar a ser posts semanais aqui no blog. É, isso mesmo, semanais. Porque a gente chegou a conclusão que se a gente não determinar datas, a gente não vai postar nunca!

Então vamos organizar... (ah, the Monica way of life... =-P)

Eu postarei às quartas feiras e a Adara postará às sextas. Cada uma vai escrever sobre nove casais (curiosidade: dos 18 casais escolhidos, só existem quatro que são exclusivos de cada uma. Os outros 14 são igualmente amados pelas duas, o que torna tudo mais bonito. Pelo menos eu acho...).

Adara (sextas feiras, começando em 28/05)

- Castle/Beckett (Castle) (postado em 27/05)
- Tim/Tyra (Friday Night Lights)
- Matt/Julie (Friday Night Lights)
- Ross/Rachel (Friends)
- Ned/Chuck (Pushing Daisies)
- Mulder/Scully (The X-Files) (postado em 03/06)
- Sydney/Vaughn (Alias)
- Lois/Clark (Smallville)
- Rory/Logan (Gilmore Girls)

Lucy (quartas feiras, a partir de 01/06)

- Pacey/Joey (Dawson's Creek) (postado em 06/02)
- Chuck/Sarah (Chuck) (postado em 01/06)
- Luke/Lorelai (Gilmore Girls) (postado em 08/06)
- Booth/Brennan (Bones)
- Peter/Olivia (Fringe)
- Sawyer/Kate (Lost)
- Tami/Eric (Friday Night Lights)
- Harry/Ginny (Harry Potter)
- Ron/Hermione (Harry Potter)

Lembrando que a ordem dos casais não é pré-determinada, porque depende muito da inspiração do momento, sabe? E, provavelmente, depois que terminarmos esse projeto (se ele realmente chegar ao fim - =-P), a gente faça um post comentando outros ships menores, mas igualmente marcantes...

Então é isso aí... O desafio (re)começa agora essa semana... Por favor, fiquem a vontade pra cobrar a gente caso a gente não poste! É fato que a gente funciona melhor sob pressão...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Por que sou copiona mesmo!

Quanto tempo!!

Acho digno que minha parceira em blog aplicou um "desafio" para ela mesma e parou depois do primeiro casal que ela escreveu... e eu, como gosto de copiar mesmo, vou tentar fazer igual. Não vou colocar os mesmos casais por que né, ninguém merece ficar lendo sempre as mesmas coisas (e o fato que a Luce se expressa melhor que eu é fato e eu acho que é melhor deixar nossos casais favoritos na mão dela mesmo).

Minha lista então, é a que segue:

Castle/Beckett (Castle)
Tim/Tyra (Friday Night Lights)
Ned/Chuck (Pushing Daisies)
Mulder/Scully (The X Files)
Sydney/Vaughn (Alias)
Lois/Clark (Smallville)

A intenção é tentar escrever pelo menos um por semana (pra ajudar a passar o hiatus e pra não ficar querendo dar de loca e postar tudo junto), mas duvido que eu vá seguir esse critério.

(Sim, minha lista é metade da lista da Luce mas por que daquela lista nós compartilhamos vários casais e eu tenho certeza que os essays dela são bem melhores do que os meus então tá tudo certo!!)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Por que tem gente que se importa com cada coisa...

A alguns dias do Oscar, resolvi, finalmente, colocar os meus palpites em relação à premiação desse ano no papel (baseado em tudo que eu vi – praticamente todos os filmes indicados ou mencionados aqui – e em tudo o que veio acontecendo nessa temporada de premiações). Por que sim, eu sou daquelas pessoas que se importam com esse tipo de coisa, fazer o quê?
Só coloquei aqui as categorias principais por que se fosse pra falar de tudo eu não ia ter coragem.


Melhor atriz coadjuvante

Indicadas: Amy Adams – O Vencedor, Helena Bonham Carter – O Discurso do Rei, Jacki Weaver – Animal Kingdom, Melissa Leo – O Vencedor, Hailee Steinfeld – Bravura Indômita

Quem ganha: Melissa Leo. Ganhou basicamente tudo que tinha pra ganhar já (por mais que eu ache que entre a Melissa e a Amy, Amy é muito superior).

Quem pode surpreender: Heilee Steinfeld. Assisti ao filme por que gosto muito dos irmãos Cohen e sem a menor vontade de gostar da personagem interpretada pela Heilee, mas, tenho que admitir, o que essa menina fez com o papel foi impressionante.

Quem eu gostaria que ganhasse: Helena Bonham Carter. Eu sou apaixonada pela Helena a muito tempo, e eu realmente acho que está mais do que na hora de reconhecê-la como a ótima atriz que é. Praticamente perfeita atuando ao lado do Colin Firth e do Geoffrey Rush, e basicamente a única mulher do elenco, seria muito merecido se ela acabasse levando o prêmio.

Quem foi esnobado: Mila Kunis. Eu sou uma das pessoas que sempre gostou da Mila mas nunca a levou a sério (provavelmente por que só a conhecia por causa de That’s 70’s Show). Por isso fiquei surpresa quando vi que ela estava em Cisne Negro. E depois de ver o filme deu pra entender o porquê da repentina fascinação do mundo com a atriz.

Quem foi esnobado versão 2: Marion Cottilard. Sim, eu acredito que o trabalho dela em A Origem valia uma indicação (mas se eles nem indicaram o Christopher Nolan, eu não esperava que fossem lembrar-se da Marion)

Melhor ator coadjuvante

Indicados: Christian Bale – O Vencedor, Jeremy Renner – Atração Perigosa, Geoffrey Rush – O Discurso do Rei, John Hawkes – Inverno da Alma, Mark Ruffalo – Minhas Mães e meu Pai

Quem ganha: Christian Bale. Já deveria ter ganho pelo O Maquinista (onde nem ao menos foi indicado), mas pelo menos isso será retificado esse ano.

Quem pode surpreender: Geoffrey Rush. Sou suspeita a falar, mas acho difícil achar uma atuação ruim ou mais ou menos em O Discurso do Rei. Rush dá uma aula lindíssima de atuação nesse filme, sem contar a química maravilhosa que acontece em cena entre ele e Colin Firth.

Quem foi esnobado: Andrew Garfield. Nessa categoria é fácil achar pessoas esnobadas, mas no caso do Andrew eu realmente esperava que ele fosse ao menos indicado. Fiquei um pouco decepcionada.

Melhor atriz

Indicados
: Nicole Kidman – Reencontrando a Felicidade, Jennifer Lawrence – Inverno da Alma, Natalie Portman – Cisne Negro, Michelle Williams – Blue Valentine, Annette Bening – Minhas Mães e meu Pai

Quem ganha: Natalie Portman. Acho que já vi e revi Cisne Negro umas seis vezes. Filme absurdamente perturbante e magnífico. Você consegue praticamente sentir as mudanças que estão acontecendo com a Nina em você e isso só é possível quando você tem uma atriz do calibre da Natalie Portman no papel principal.

Quem pode surpreender: Annette Bening. Maravilhosa no filme, ela merece um Oscar a muito tempo mas sempre que é indicada é com outras atrizes que estão em uma fase absurda em suas carreiras e acabou não dando certo pra Annette das outras vezes.

Quem foi esnobado: Julianne Moore. Adoro a atriz e alguns diriam que eu sou suspeita para falar dela, mas realmente acho que ela merecia um lugarzinho aqui.

Melhor ator

Indicados
: Jesse Eisenberg – A Rede Social, Colin Firth – O Discurso do Rei, James Franco – 127 Horas, Jeff Bridges – Bravura Indômita, Javier Bardem – Biutiful

Quem ganha: Colin Firth. Nem precisa falar muita coisa não é? Impecável como Rei “gago” George VI.

Quem pode surpreender: Eu realmente não acredito que alguém possa tirar esse prêmio do Colin Firth, mas, se eu tiver que escolher eu vou com Jeff Bridges que está muito bom em Bravura Indômita, mas nada que possa ofuscar o Colin.

Quem eu quero que ganhe: Colin Firth. Já deu pra perceber que eu gosto do ator, né?

Quem foi esnobado: Leonardo Dicaprio. E não por A Origem, mas sim por A Ilha do Medo. A Academia não leva o Leonardo a sério. Nunca. O que é triste por que ele evolui bastante e se tornou um ator fantástico.

Quem foi esnobado versão 2: Ryan Gosling. Eu acredito que em filmes como Blue Valentine, não dá pra se ter uma parte da equação (lê-se Michelle Williams) perfeita e a outra ficar pela metade. É o tipo de filme onde os dois precisam estar em completa sintonia e por isso não faz sentido a falta de indicação para o Ryan Gosling e uma indicação (mais que merecida) para Michelle Williams.

Melhor diretor

Indicados: Darren Aronovsky – Cisne Negro, David Fincher – A Rede Social, Tom Hooper – O Discurso do Rei, David O. Russell – O Vencedor, Joel e Ethan Coen – Bravura Indômita

Só queria deixar claro aqui que para essa categoria eu não tenho certeza nenhuma, nem de quem perde nem de quem ganha.

Quem ganha: Tom Hopper, David Fincher ou Joel e Ethan Coen. Pelo histórico da Academia eu nunca desconsidero Joel e Ethan Coen. Eles gostam dos irmãos e seus filmes têm o apelo que o Oscar gosta.Tom Hopper é excepcional na hora de lidar com emoções e O Discurso do Rei é isso, emoções. Ele consegue infringir um grau de likability (não consigo achar uma palavra em português pra isso, desculpem) para com os seus personagens por mais que você não deva gostar deles... é impressionante. David Fincher dirigiu um filme maravilhoso do, e para, o nosso tempo, de uma maneira brilhante. Se a Academia quiser fazer diferente (como aconteceram algumas vezes) e premiar o diretor e não o filme, eu acredito que o Oscar iria para o Fincher. Mas se eles forem seguir a tradição é mais provável que os irmãos ou Hopper leve.

Quem pode surpreender: Daren Aronovsky. A maneira como foi filmado Cisne Negro é absurda. Particularmente, um dos filmes mais bem dirigidos do ano passado.

Quem eu quero que ganhe: Daren ou Hopper. Qualquer um dos dois me deixaria imensamente feliz.

Quem foi esnobado: CHRISTOPHER NOLAN! Filme mais que brilhante que só é tudo que é devido ao seu diretor, sem duvida nenhuma. Eu tiraria David O. Russel dessa disputa sem dó nenhuma para colocar o Christopher Nolan aí.

Melhor longa animado

Indicados: Como Treinar o Seu Dragão, O Mágico, Toy Story 3

Quem ganha: Toy Story 3. Nem tem o que falar aqui.

Quem pode surpreender: Como Treinar o Seu Dragão. Filme adorável mas que infelizmente não tem como nem tentar disputar o lugar de melhor animação com Buzz e Woody.

Quem eu quero que ganhe: Toy Story 3. Quando cheguei em casa fui pegar meus brinquedos antigos só pra ver se estava tudo bem. Um filme que faz isso com você merece um prêmio desses.

Quem foi esnobado: Enrolados. A mais nova recontagem da historia da Rapunzel merecia um lugarzinho aqui, por mais que não fosse ganhar.

Melhor filme

Indicados
: Cisne Negro, O Vencedor, A Origem, O Discurso do Rei, A Rede Social, Minhas Mães e meu Pai, Toy Story 3, 127 Horas, Bravura Indômita, Inverno da Alma

Quem ganha: O Discurso do Rei ou Bravura Indômita. A maior guerra aqui eu acho que fica entre esses dois filmes mesmo. O Discurso do Rei tem tudo que a Academia gosta (além de ser sim um filme excelente), e Bravura Indômita tem tudo que americano gosta. Pra mim, um dos dois leva.

Quem pode surpreender: A Rede Social e O Vencedor. Eu realmente não vejo A Rede Social ganhando (desculpa quem tá torcendo por eles, eu não vejo a Academia escolhendo esse filme dentre todos dessa lista... não acho que eles estejam prontos pra isso, por mais que tenham premiado Guerra ao Terror ano passado). O Vencedor é um ótimo filme, mas não sei também se entre esses dez seria uma das escolhas da Academia.

Quem eu quero que ganhe: O Discurso do Rei ou Cisne Negro. Pra falar a verdade queria muito que O Discurso do Rei ganhasse tudo ao que ele está indicado. O filme mais completo do ano pra mim, com certeza.

Quem foi esnobado: Pasmem, não consigo pensar em ninguém que tenha sido esnobado nessa categoria. Muito estranho.



Tem algum tempo já que eu não via a briga pelo maior premio do cinema tão acirrada e com filmes tão bons assim. Algumas das categorias são previsíveis, como sempre, mas eu realmente acho que para melhor diretor e melhor filme, ficou tudo extremamente em aberto até o ultimo minuto. Mas, é isso aí! Temporada de premiações acabando... a vida volta ao normal, né?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pacey & Joey (Dawson’s Creek)

“I remember everything…”
(Imagem by Polly)


Acho digno inaugurar esse projeto com o que foi a minha primeira obsessão em termos de casal, né? Naquela época eu nem sabia o que era fandom, ships e coisas do gênero, mas Dawson’s Creek foi a primeira série que me envolveu a ponto de me colocar na internet atrás de notícias, foi a primeira série que me deu bons amigos (e alguns inimigos!), foi a primeira série cujos personagens passaram a fazer parte integral da minha vida e mesmo hoje, anos depois do final, eles ainda são mais do que queridos pra mim…

(curiosidade: pra quem não sabe, na época eu mantinha um site centrado nesse casal, chamado True Love Brasil. Era trabalho beeem amador, mas tinha minhas fics, minhas opiniões, fotos, vídeos… Bons tempos aqueles…)

Os casais da minha vida…

 

Acho que não é novidade pra ninguém o fato de eu ter uma certa paixão por séries de TV. Paixão essa que envolve certas loucuras, como o fato de ficar acordada de madrugada e ir trabalhar com apenas 4 horas de sono, só pra poder assistir ao episódio que acabou de terminar nos EUA…

É normal fazer análises de personagens, comentar cada atitude da vida de cada um deles como se eles fossem pessoais reais, que a gente conhece de algum canto. Porque eles são uma presença tão real na minha vida, que eu nem estranho… Patético? Talvez, mas parte de quem eu sou. Então who cares? =-P

Obviamente, por analisar constamente os personagens, eu me apego bastante a casais nessas séries pelas quais me apaixono. E me apego mesmo, torcendo pra eles ficarem juntos, sofrendo com os obstáculos, comemorando as vitórias e chorando as lágrimas deles. Como são personagens que estão constamente na minha vida, é quase como se eu estivesse dando palpites na vida dos meus amigos!

Em inglês, esse ato de torcer loucamente pra um determinado casal de uma série/livro/filme é chamado de shipping. Vem de relationSHIP (relacionamento, em inglês) e o casal que as pessoas adotam como seu preferido passa a ser o seu ship. Quando eu comecei a me envolver nesse mundo de fangirl alucinada, eu não sabia que isso existia – mas já tinha meus ships, com muito orgulho. Com o aumento de séries, aumentou o número de ships. Claro que não é com todos que eu me importo do mesmo jeito…

Alguns são queridos durante a série, mas não envolvem as longas análises, a mente viajando nos horários mais bizarros pensando nos momentos divididos pelos personagens e etc. Não é desses que eu quero falar, quero falar dos outros, das obsessões constantes, daqueles casais que dão até dor no coração (sério!), que fazem rir e fazem chorar…

Tempo livre eu não tenho, mas vontade tenho de sobra, então decidi me dar uma tarefa: vou usar esse espaço (quase abandonado, sejamos honestos) para fazer análises desses meus casais. O que me fez amá-los, o que me fez feliz e o que me fez sofrer em cada um deles. Não sei se vou conseguir terminar esse projeto – tenho tendência a deixar certas coisas de lado de vez em quando – mas prometo fazer o possível…

Fiz uma lista dos casais que mais me marcaram/marcam nessa vida de fangirl alucinada que eu levo. São esses que aparecerão aqui no blog nas próximas semanas, não necessariamente na ordem que eu coloquei aqui (até porque a ordem vai depender da minha inspiração pra escrever):

- Pacey/Joey (Dawson’s Creek)
- Luke/Lorelai (Gilmore Girls)
- Sawyer/Kate (Lost)
- Booth/Brennan (Bones)
- Peter/Olivia (Fringe)
- Ross/Rachel (Friends)
- Harry/Ginny (Harry Potter)
- Ron/Hermione (Harry Potter)
- Eric/Tami (Friday Night Lights)
- Matt/Julie (Friday Night Lights)
- Chuck/Sarah (Chuck)
- Logan/Veronica (Veronica Mars)

São 12 casais (yeah, I know) e eu provavelmente vou demorar um mês pra escrever todos eles, se eu conseguir manter o ritmo que eu estou impondo pra mim. Foi difícil pra caramba fazer essa escolha, até porque eu tive/tenho outros ships que me afetam muito até hoje mas, sejamos honestos, nunca que eu conseguiria falar de todo mundo…

Então que sejam esses… Se der certo, quem sabe eu não faço um post final com uma menção honrosa praqueles que não apareceram na lista principal, né?

Desejem-me sorte! Acho que eu vou precisar… =-P