Just some obsessions...
"É bom / Às vezes se perder / Sem ter porquê / Sem ter razão" (Los Hermanos)
terça-feira, 24 de abril de 2012
#Gleefeelings
sábado, 28 de janeiro de 2012
O adeus a Chuck...
Se eu fosse mais disciplinada, eu com certeza falaria das minhas séries queridas aqui com mais frequência, mas eu ainda não aprendi a ser assim, então eu vou escrevendo quando eu sinto que preciso escrever. E hoje eu decidi falar de Chuck, uma série pela qual eu tenho muito amor e que acabou ontem, lá nos EUA.
(Sabe-se lá quando que vai acabar por aqui, uma vez que a Warner terminou a a 4a temporada esses dias...)
Bom, quem me conhece, sabe o quanto as minhas séries de TV são importantes. É claro que tem gente que olha estranho e não necessariamente entende porque faz tão bem, porque importa tanto, porque dói tanto. Cada série que eu assisto (e elas são muitas. Sério mesmo), tem um papel na minha vida. São as minhas válvulas de escape da vida nem sempre agradável, a inspiração, a diversão... Então, claro, quando uma série acaba, fica um bruta vazio...
Eu lembro, direitinho, quando Chuck surgiu na minha vida. As propagandas na Warner chamaram a minha atenção e eu fiquei esperando pelos episódios ansiosamente... Alguma coisa na edição e na apresentação daqueles personagens, chamou a minha atenção. Claro que, como sempre é, eu nunca poderia imaginar que o amor chegaria a esse ponto... Anyway, as duas primeiras temporadas, eu assisti pela Warner mesmo, sempre com atraso com relação aos EUA, o que não é necessariamente uma boa coisa quando todos os lugares (sites, blogs, foruns) que eu frequento são de lá... Foi só na terceira temporada, com a insistência da Polly que queria que eu surtasse ao mesmo tempo que ela, e não seis meses depois, que eu passei a baixar...
Chuck tem uma história interessante: a série chegou MUITO perto de ser cancelada depois da segunda temporada e só foi renovada por causa de uma campanha pesada dos fãs, envolvendo alguns dos atores e o principal patrocinador da série, a rede de sanduíches Subway. O que prova que a medida de audiência não necessariamente reflete a realidade, né? O que importa é que, com fortes campanhas de fãs, geradas principalmente pela internet, Chuck chegou a 5 temporadas. Meio aos trancos e barrancos, mas chegou. E quando foi a anunciada, lá no ano passado, a renovação para a 5a temporada, foi também anunciado que seria a última. E todos se prepararam para se despedir de uma série que conseguiu juntar suspense, ação, comédia e romance como nenhuma outra.
Ontem, assistindo aos dois episódios finais, eu chorei, como já esperava que fosse acontecer. Eu misturo as lágrimas que vem por causa do enredo em si, com as lágrimas que vem porque eu sei que é a última vez que eu verei aquelas personagens, e quando o episódio terminou, eu estava arrasada. E com aquele buraco maldito no peito, que eu sei que ficará por aqui... Porque, veja bem, uma série acaba e eu me encanto com outra, é bem verdade, mas todas elas marcam de forma meio que definitiva, sabe? Foi assim com Dawson's Creek, Friends, Gilmore Girls, Lost, Friday Night Lights e Pushing Daisies, e vai continuar assim, com todas as outras séries que eu conheci e aprendi a amar. É meio masoquista da minha parte, é bem verdade, mas eu não vejo isso mudando tão cedo não... Graças a Deus... =-)
Agora, aos sentimentos com o final de Chuck: (spoilers, ENORMES spoilers a partir daqui. Então peço que só leiam aqueles que já viram o final da série. Ou os amigos que me visitam aqui e não se importam com a série e estão só curiosos...)
domingo, 20 de novembro de 2011
One Day
segunda-feira, 4 de julho de 2011
I love your sense of humor... It's wrong.
Love is you, you and me. Love is knowing we can be.
John Lennon
Sempre tem aqueles atores que te fazem ver filmes só por que eles estão no elenco... Todo mundo tem aquele ator ou atriz que faz você ver as coisas mais ridículas e absurdas da história do cinema só pelo fato deles aparecerem nos créditos.
Eu não tenho um ou dois desses atores, tenho vários. A última a entrar nessa lista (que já contém Jennifer Aniston, Julia Roberts, Josh Holloway, Lauren Graham, entre outros) foi a Stana Katic. Desconhecida no Brasil, ela é a atriz principal de Castle, uma série americana também pouco conhecida na nossa terra. Mas o fato é que eu vejo a série e não foi preciso de muito para me fazer apaixonar pela atriz.
Bom, a algum tempo atrás começaram a sair fotos e alguns teasers do seu novo filme, For Lovers Only, e o fandom de Castle enlouqueceu. O teaser não nos dizia nada do filme (era basicamente a Stana e o Mark Polish se agarrando em alguns lugares da França), mas estávamos todos esperando pela estreia do mesmo por amor a atriz.
Então o filme saiu, super indie e sem distribuidor, não chegou aos cinemas propriamente ditos e o mundo dos downloads estava aguardando a sua chegada por que essa seria a única maneira de conseguirmos assistir o filme. E eis que uma amiga conseguiu um link descente e me mandou. Como eu já estava a certo tempo atrás dele, baixei na mesma hora!
Sabe quando você chega pra ver um filme e não tem nenhum tipo de expectativa? Eu fui ver esse filme meio que desse jeito... Tinha brincado antes que o filme não tinha trama, só a Stana e o Mark se pegando enlouquecidamente pela França, e era realmente isso que eu achava que ia acontecer. Pra minha sorte e espanto, não foi nada disso que aconteceu.
For Lovers Only é basicamente uma historia de amor que não é.
Como assim?
O filme segue a French New Wave no estilo que foi feito... Cenografia, trabalho de câmera, figurino, locação, tudo. E o que é isso? É quebrar o paradigma que se tem que o filme tem que ser parado e com um certo estilo para que dê certo, é deixar o filme fluir, não se preocupar com o que se tem em volta, usar tudo e todos em prol do filme e não o contrário como hoje dia muitas vezes é como o cinema é visto. E o filme só funciona por causa disso, por causa dessa entrega, dessa falta de preocupação com o roteiro ou com a maquiagem para que você possa sentir.
Por que é isso que esse filme faz, ele faz você sentir.
Tem muito tempo que eu não vejo um filme que me dê essa vontade louca de escrever sobre ele, ou que me dê vontade de vê-lo de novo logo depois que ele terminou. E foi exatamente esse sentimento que tomou conta de mim ontem depois de terminar de ver o filme. Eu queria simplesmente apertar o play e ver tudo de novo.
Eu poderia contar sobre o que é o filme... Mas não teria a menor graça, exatamente pelo motivo que eu citei acima. Esse é o tipo de filme que você precisa assistir, e de preferencia sem saber o que está acontecendo, eu acho que metade da experiência foi essa.
Mas, voltando a primeira afirmação, o filme é realmente uma historia de amor que não é. Quem assistiu 500 Days Of Summer tem uma ideia do que pode ser isso (não comparando os dois, por favor, bizarramente diferentes, mas dá pra fazer um paralelo depois de ter visto ambos os filmes até que interessante – talvez num próximo post), aquela história que era sobre o amor e não de amor. Essas preposições fazem uma super diferença; e com For Lovers Only é a mesma coisa.
Você começa a história meio que pelo meio, mas não necessariamente pelo meio. Confuso, eu sei, mas insisto que esse é o filme para se sentir, logo, a minha explicação (como eu também já disse) é inútil. Uma historia de amor pode ter muitos começos... Você pode sim se apaixonar várias vezes pela mesma pessoa e nem sempre nos momentos certos. Você pode amar uma pessoa só durante toda a sua vida e mesmo assim o timing entre os dois pode sempre estar um pouco atrasado ou um pouco adiantado e vocês passarem a vida toda sem conseguir terem um tempo para poder viver esse amor, simplesmente serem um com o outro.
O filme acompanha uma parte? O final? Alguns dias da vida deles? Não dá pra saber ao certo... Mas o filme conta a história de Yves e Sofia, que se reencontram em Paris depois de muito tempo longe um do outro. Só essa informação dada já é o suficiente, eu acho, para que faça um pouco de sentido tudo o que eu venho falando.
Mas sim, o filme discorre a partir desse reencontro e o que flui dele, esse amor que consome os dois da maneira mais intensa possível. O filme não é necessariamente um filme sobre uma história de amor, mas sim sobre o amor. Sobre o simples estar com alguém que você ama.
É impressionante o que o filme consegue passar com tão poucos diálogos, não é um filme com um roteiro fenomenal, mas sim essencial. O pouco dialogo que existe vem para ilustrar como essas pessoas lidam mais com o mundo lá fora do que com eles mesmos... Isso nós podemos ver na maneira como o Yves toca no rosto da Sofia, ou como ela brinca com o cabelo dele quando eles estão deitados sem dizer nada um pro outro. O roteiro, ou a falta dele para algumas pessoas, é o que nos deixa perceber a intimidade dessas duas pessoas, como elas conseguem falar tantas coisas com um olhar ou um gesto, como se tudo no mundo fizesse sentido a partir do momento em que você olha nos olhos da outra pessoa. Como eles simplesmente são.
Por isso que eu repito que esse filme não foi feito para ser discutido, mas para ser sentido. No mais verdadeiro sentido da palavra.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Luke & Lorelai (Gilmore Girls)
E como primeiro casal igualmente adorado pelas duas donas desse blog, nada mais natural do que Luke/Lorelai, né? Afinal, o blog provavelmente não existiria se não fosse Gilmore Girls...
Apesar da série não ser centrada no casal, e sim no relacionamento mãe e filha de suas protagonistas, o relacionamento desses dois personagens definiu o tom de quaase todas as temporadas da série, de uma forma ou de outra..